(Não) ame
"Amar. A-m-a-r. Sabe o que isso significa? Não? Não faz a menor idéia, não é? Sabe o que é pior? Borboletas no estômago. Pior ainda, é você achar que ama alguém, que faria tudo por esse alguém, quando, na verdade, você está pouco ligando pra o que essa pessoa sente, pensa, faz. Porque, sim, na verdade, os otários (desculpem os felizardos que já encontram, descobriram ou seja lá o que for em relação ao amor, tipo Romeu e Julieta, Edward Cullen e Isabella Swan. Ah, verdade, eles não existes. Desculpem, my bad) que acham que amam estão fazendo apenas isso: procurando seu status pessoal no nível mais alto. Dizem que amar faz bem pra auto-estima. Tudo bobagem, pra não dizer mentira, baboseira. Amar faz bem que nada – pessoas que dizem amar são apenas pessoas que possuem muita paixão dentro de si – claro, isso no meu humilde ponto de vista. Por que a paixão? Porque a paixão faz você cometer loucuras, faz você querer se cuidar, apelando assim pra vaidade, deixando alguns pecados capitais de lado e partindo em busca de outros. Que, de novo, no meu ponto de vista, é o cúmulo da promoção do status pessoal: “sexo faz bem para o amor e o amor faz para a auto-estima”. Faz bem o caralho! Faz bem porque você quer que faça bem, faz bem porque você deseja isso. Daí vem a mania ridícula, para não dizer patética, de rotular tudo. E aí vem os clichês. Depois dos clichês vem a fase patética: “Você é tudo pra mim, minha vida. Tudo que eu sempre quis, eu te amo”. É. Entendem? Enfim. Só para deixar bem claro que eu não odeio o amor, eu apenas não o senti, ainda. E acho ridículo como as pessoas fazem a respeito dele e como o banalizam. Eu odeio as pessoas. Pessoas vivas."
semcliches1.wordpress.com
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