sábado, 9 de outubro de 2010

Five years

Prepare-se, vai ser um texto daqueles. Por favor, que Vanessa não leia isso. Ok. A cinco anos eu me apaixonei por um cara. Ele tinha esse sorriso bobo, cabelo ridículo e era uma completa criança. Com o tempo, já estava completamente louca por ele e sua "melhor amiga", conhecida como minha vida. Mas o passar do tempo nem sempre é bom, ele passou - rápido demais - e eu cai na realidade: ele era apenas mais um idiota no mundo. Tentando aparecer. Ganhar o seu holoforte. Meu ódio foi imenso no maldito quatro de julho de dois mil e sete e pelos dias seguintes. O meu amor pela minha vida só cresce - mesmo que pareça impossível - a cada dia mais e a cada dia mais que eu a vejo, lembro-me dele. Do sorriso idiota e das atitudes sem pesar. Mas esse garoto nunca vai voltar. As pessoas nascem e crescem, não param. Ninguém pode ser um idiota para sempre. Mas eu precisava de um idiota na minha vida. Precisava dele... Preciso dele! A cada miléssimo que vejo uma foto dele, todo o meu corpo estremece. Meus braços e pernas ganham pequenas bolhas. Minha nuca aquece. Meu estomago revira. E toda vez que eu vejo fotos dele com ela... Bem, não há palavra existente para o meu sentimento. Talvez assassinato seria legal. Mas o pior de tudo é que, por míseros e torturantes cinco anos eu tenho escondido isso de todos ou meu redor. Simplesmente não aquentei mais. Precisava escrever em algum lugar, conversar com alguém. Mas tinha vergonha. Verginha de admitir que eu sou completamente louca por ele. Que, se pudesse escolher qualquer um homem para estar nesse momento, a escolha seria ele. Sempre foi ele e sempre vai ser ele. Mesmo que ele seja um esnobe. Um arrogante idiota. Um imbécil que não tem coração. Ele é o meu esnobe, o meu arrogante e o meu imbécil! Afinal, o amor nunca é perfeito, é? E, afinal, aquele sorriso bobo que em dos mil e seis me fez dar gritinhos estéricos e arrancar meus cabelos de vez em quando, reaparece. Os dentes são os mesmos, só precisam aparecer sem preocupação do que as pessoas vão pensar ou das fotos que irão tirar. Precisa ser sincero, assim como seus ridículos e incrivelmente sedutotes olhos azuis, que mais parecem um oceano de coisas incríveis. Todos merecem uma chance, mas e ele? Quem derá uma chance a ele se nem ele mesmo consegue ver que precisa desesperadamente de uma. Ele merece o seu sorriso de volta. Merece poder sair de casa sem ter milhões de paparazzi a percegui-lo, fazendo dele uma estrela. Talvez, esse seja o maior motivo de tudo: o holoforte. Afinal, algumas pessoas são avarentas, querem sempre mais. Ele quer mais. Quer conseguir realizar todos os seus sonhos. Não sou uma crente. Sei que isso, na maioria das vezes, é impossível, mas e ele? Ele é só mais um perdido na calçada da fama e nos fashes de Hollywood. Eu queria poder salva-lo. Queria poder toca-lo. Mas não posso. Não mais. A verdade mais pura - talvez, uma das maires de toda a minha vida - é que não consigo viver sem você Zachary. Não consigo viver sem seu sorriso, seja ele sincero ou não. Não consigo viver sem seus olhos. Sua voz. Seu coração. Espero que um dia, você volte a ser aquele garoto idiota que eu amo tanto. Apenas, não fuja dos meus olhos. Já estarei nas nuvens com isso. Só meu.

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